Lippe, já abri teu livro, algumas vezes, como se fosse jóia, como pérola
que se admira aos poucos. e hoje fiz a primeira leitura, séria e profunda,
palavra a palavra,
estrofe a estrofe
experimentando as diversas vozese
inúmeras entonações que se podem conceder ao texto.
no meio das leituras, acabei escrevendo.
te mando,agradecida.
um beijo,
Paula
SAIR DE SI
sair de si
e encontrar o magma
incompreensível e
anterior às palavras.
esta a verdadeira
ânsia poética.
sair de si
e reverberar em vermelho
sangue que verte da inquietude
nas alvuras plácidas do tempo.
este o verdadeiro leit motiv.
sair de si
é entrever a paz.
Paula Cajaty
6 comentários:
Bonito "eco".
lindo e merecedíssimo eco a uma obra ímpar.
D. Cruz
Convido-o a conhecer o meu blog aproveitando para lhe referir que o seu livro, Tela do Mundo, me marcou profundamente.
Pelo comum amor às artes.
*__bonecadetrapos__*
Lindo o encontro, a permuta de ecos, lindo o poema que é dedicado à Tela do Mundo do luís filipe pereira.
A. L. Amaral
Esplêndido traço de partilha, que cruza o Oceano, também essa possibilidade este espaço/blog abre de uma forma maravilhosa.
Parabéns.
M. Cortez
Sublime partilha, de facto, eco que a Tela do Mundo tanto merece! Que surjam mais ecos.
J.Morais
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