segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cenas califgráficas, com A. Sena (fragmento)

como ânforas ancestrais as telas transmudam-se em estriados papiros enxameados de escrituralidades nupciais. a escrita prévia à sintaxe e à museologia das gramáticas onde se extinguem as estrelas. a géstica da escrita. a escrita da pele que insufla o sopro da expressão no esterno do espaço inaugural. letras pintadas com as tintas elementais: terra. água.fogo.ar. 4 palavras contiguando 4 manchas memoriadas no diafragma da sede. a de água & de ar. e de terra. i de início. o de fogo. chamas caligráficas ou cenas redondas, porque, heideggerianamente, o sentido se tece de labirínticos reenvios (ou seja: rios caligráficos). luís filipe pereira

2 comentários:

Anónimo disse...

a caligrafia de A. Sena torna-se ainda mais expressiva com a tua caligrafia. parabéns pelo teu excelente texto. rui

Anónimo disse...

Grande professor que eo meu esplicador que ate e escritor.ricardo