segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

palavras estreantes

escrevo. abro a cena de fulgor de um espaço de partilha. sob o signo coralíneo de póeticos arquipélagos comunicantes. "estou vivo e escrevo sol" será ad infinitum o meu sangue prefacial. é também uma metonímica homenagem ao meu Poeta de sempre e para sempre: antónio ramos rosa. dia 16 de fevereiro, na livraria bulhosa, lisboa, foi reeditado pela editora Labirinto, a obra de António José Queirós, Memória do Silêncio. uma poesia depurada feita dos silêncios porosos que ateia a cumplicidade dos amantes. nessa mesma tarde, azul, de novalis sobre o jardim de entrecampos defronte, foi apresentado o nº 5 da colecção Afectos da Editora Labirinto iluminada pelo empenho ímpar da poeta maria do sameiro barroso: Afectos-amor. a páginas tantas, tem um poema (estreante também) meu: "chamar-te". a noite convoca-me, como linha de feiticeira de deleuze, para outros fascínios: filosofias: filosofemas. diria: filopoemas. a cena de fulgor como janela discreta fica, desde já aberta a todos os aprendizes e artífices do concerto das artes.
(luís filipe pereira)

4 comentários:

alberto pereira disse...

Diz Luís Filipe Pereira, meu filho, no seu texto "Palavras Estreantes" que António Ramos Rosa é o seu Poeta de sempre...
... O comentário que me ocorre, depois de beber todo o conteúdo sábio e contagiante desta escrita, enleando o amor e a vida, baseia-se simplesmente num parafrasear: E para sempre também tu serás o MEU POETA. Alberto Pereira (Pai).

Anaquariana disse...

Na altura em que este espaço foi aberto não te conhecia. Hoje, que o descobri, virei mais vezes...
Um abraço e que as palavras nos continuem a beijar, como diria O'Neill

António Ramos Rosa é um dos poetas que elejo, sempre que a solidão me convoca...

Anónimo disse...

Lippe, Poeta,

Aqui começa a minha travessia. Hei-de percorrer a tua arte, conforme as noites e os dias me derem sua permissão. E dispo-me para mergulhar neste mar imenso que tu és, Poeta, Filósofo, Artista.

O comentário do teu pai, a este texto, comoveu-me. Belíssimo.

Um abraço, com muita admiração,

Alexandra

Anónimo disse...

Lippe, Poeta,

Aqui começa a minha travessia. Hei-de percorrer a tua arte, conforme as noites e os dias me derem sua permissão. E dispo-me para mergulhar neste mar imenso que tu és, Poeta, Filósofo, Artista.

O comentário do teu pai, a este texto, comoveu-me. Belíssimo.

Um abraço, com muita admiração,

Alexandra